Quando nasce uma mãe

No dia que você descobre, às vezes você está abraçada ao seu parceiro . Às vezes, pode ser nos braços da sua mãe, ou seu pai. Talvez seja seu irmão ou um amigo, e outras vezes pode ser que descubra um dia so zinha, olhando o resultado na internet, ou no estacio namento de um laboratório, confirmando as suspeitas dos enjoos matinais e essa sensação que você já estava prevendo . E você  fica sem ar.

Inspira profundamente como mulher e aspira ocialmente, pela primeira vez, como mãe. Mãe que ainda terá alguns meses de preparação, mas por  fim, mãe!

E se você está casada, está tudo bem. Se não está casada, está tudo bem também. Se você está rodeada de pessoas, tudo bem. E caso não esteja, tudo bem também.

Porque você nunca mais estará so zinha. Dentro de você não bate um, mas batem do is (o u mais!) co rações. Você abraça sua barriga e parece que está abraçando o mundo inteiro. E esse é o seu super poder. E você se dá conta de que não importa de onde você vem, nem pra onde você vai, mas com quem você irá de mãos dadas. Você se dá conta de que na vida escolhemos nossos pares, nossos amigos, as pesso as que queremos perto da gente, mas nossos  filhos, nós o criamos, nascem da gente e são carne da nossa carne e sangue do nosso sangue… Nossos  filhos escolhem a gente.

E assim, os nervos passam a secar essas lágrimas desesperadas que escorrem de nossos olhos… e começa a surgir um sorriso. E sabe que nada mais importa, porque o mundo e seu futuro, você os cria, pra ele ou para ela.

Não existe o momento certo e nem o cenário perfeito, só existe a vida, uma nova vida começa a crescer dentro de você e fará com que, pouco a pouco , tudo faça sentido, que os astros se alinhem e que seu coração de mãe, seu novo corpo de mãe, abracem cada instante da sua vida, como nunca havia pensado ou sentido antes.